Sentado na esplanada, no fim de uma tarde de Verão, aborrecia-me de verde quando avistei, do outro lado da rua, uma pequena árvore. Parecia uma noiva ruborizada, inocente e maliciosa, incapaz de esconder a sua estrondosa alegria. Quis então escrever sobre ela (ou sobre o que senti ao descobri-la), mas desisti depois de várias tentativas.
Continuo hoje a não ser capaz de revelar o seu (meu) mistério. Este texto só não teve o mesmo destino dos outros porque me ocorreu, enquanto o tentava escrever, que ele enunciava afinal ( na sua impossibilidade) a razão porque escrevo.
Nada é simples quando se trata de palavras.
Quando se trata de palavras até a palavra simples é complicada.
um blog de Luís Ene
quarta-feira, 28 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
Intervalo
Amar
Talvez eu não tenha
lido o suficiente
bebido o suficiente
vivido o suficiente
mas não tenho quaisquer dúvidas
de que li, bebi e vivi.
Como podes então dizer
que nunca te amei!
sábado, 24 de julho de 2010
leitura transcendental
[fotografia daqui]
Amor mais-que-perfeito
Penso em ti muitas vezes, meu amor.
Sei onde vives, onde trabalhas, ainda guardo
o teu e-mail e o teu número de telefone.
Um dia encontramo-nos por aí, quando menos
esperarmos, a não ser que eu possa evitá-lo.
[depois de ler Pedro Paixão]
sexta-feira, 16 de julho de 2010
prova de vida
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Cruzeiro Seixas
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